I
A Vaca Mimosa Salvou a Menina da Lama
Maria era uma menina que morava em Minas Gerais
Ela era pastora e cuidava dos seus animais
Um dia se romperam umas barragens
O rio de lama invadiu várias paisagens
Maria foi levada pela lama sem fim
Junto com a sua vaca Mimosa
Assim o animal nada ruim
Tentou salvar sua dona maravilhosa
A vaca colocou, em suas costas, a menina
Então as duas foram salvas pelo corpo de bombeiros
Com dedicação, coragem e muita adrenalina
Os bombeiros são heróis verdadeiros
A vaca é um animal sagrado que merece respeito
Pois ela dá leite e pode socorrer qualquer sujeito
Não sei o porquê xingam pessoas de mu caráter de vaca e
outros animais
Afinal os bichos são inocentes e salvam seres até em outros
astrais.
II
A Urna Eletrônica se apaixonou pela Balança de Farmácia e
deste amor sem pudor nasceu o TINDER, onde as pessoas mentem, postam fotos com
filtro e a falta de vergonha acaba no motel.
III
Como a Dança de uma
Personagem Salvou A Vida uma Senhora
Em 1988, eu morava
num bairro chamado Cabral na cidade de Curitiba. Na rua abaixo existia uma
idosa solteira, que vamos chama-la aqui de Maria para preservar sua identidade.
Esta anciã tinha Câncer, além de problemas com pressão alta, depressão e
obesidade. Ao entrar na casa dela, pela primeira vez, notei que existiam muitas
presenças de estampas xadrez e objetos com a figura do arco-íris. Então falei:
- A casa da senhora lembra
muito o filme chamado:
- Dorothy e o Mágico
de Oz!
Então uma lágrima
escorreu no rosto da anciã, ao mesmo tempo, que ela sorriu e disse:
- A intenção sempre
foi esta!
- Pois O Mágico de Oz
é meu filme preferido!
- Mas você foi a
única pessoa que percebeu!
- Afinal a Dorothy amava
seus amigos apesar de suas peculiaridades e a música chamada Over The Rainbow,
fala de arco-íris que além de ser um fenômeno da natureza, também, é um sinal
espiritual porque tem o poder de levar as pessoas para outra dimensão.
Inclusive o meu sonho sempre foi dançar esta música no meu aniversário. Mas
quando eu era criança minha família não tinha dinheiro nem para comprar o bolo.
A médica falou que eu não passo deste ano. Porém se eu dançasse esta música, na
minha festa, eu duraria mais uns cinco anos.
Assim eu perguntei:
- A senhora tem o
disco com esta canção?
- Pois tenho amigas,
que sabem dançar, e podem fazer uma coreografia especial.
Maria respondeu:
- Não tenho nem
sequer o disco com esta música.
Após isto procurei o
LP com esta canção, em sebos, livrarias de discos e livros usados. Assim achei
um vinil da coleção carrossel que tinha canções de músicas antigas, dentre elas
Over The Rainbow.
Depois levei uma
amiga que fazia aulas de dança para ensaiar Maria. Ela logo viu um tecido
colorido no sofá da idosa e exclamou:
- A senhora será a
Dorothy e este lenço virará seu arco-íris.
- Agora todo o final
de tarde, vamos ensaiar uma coreografia para sua festa.
Ensaiamos durante
três meses com Maria. Então notamos que ela emagreceu e ficava cada dia mais
disposta apesar do tratamento com a quimioterapia.
Quando seu
aniversário chegou, levamos um bolo e um vestido rodado xadrez. A idosa vestiu,
colocamos a música do filme e ela bailou como se fosse a Dorothy.
Mudei de bairro,
porém soube que depois de cinco anos Maria faleceu e foi enterrada com um lenço
colorido em cima do seu caixão.
Uma médica afirmou
que a dança da Dorothy trouxe alegria a esta senhora e os exercícios nos ensaios
reforçaram seu aparelho imunológico, além de emagrecer.
Quando uma mulher
baila a música da sua personagem favorita entra em equilíbrio com seu corpo e
alma.
IV
Dançar Balé é
Escrever Poesia com o Corpo
Dançar um balé cheio
de harmonia
É transformar o corpo
numa caneta
Para com os pés
escrever poesia
No ponto final da
clássica pirueta!
Os braços viram
mágicas vogais
Quando a bailarina é
uma estrela cintilante
Bailando em diversos
astrais
No palco do céu mais
radiante!
A dançarina de
Flamenco Espanhol
Escreve um romance
com drama belo
Quando sapateia sob a
luz do Sol
Que se transforma num
pandeiro amarelo!
A odalisca da dança
do ventre
Transforma o chão num
céu
Quando mexe os
quadris de frente
Balançando seu suave
véu!
Dançar um balé cheio
de harmonia
É transformar o corpo
numa caneta
Para com os pés
escrever poesia
No ponto final da
clássica pirueta.
V
Lenda da Coelha de Páscoa de uma Creche de Taguatinga
Quando eu morei em Brasília conheci um causo de Páscoa muito
interessante.
Reza a lenda que nos anos setenta morava em Taguatinga,
cidade satélite de Brasília, uma menina apelidada de Dolly, que tinha
características físicas muito diferentes, pois era albina e tinha os dentes da
frente um tanto maiores do que a maioria da população.
Quando esta garota entrou na escola, logo começou o
bullying. Pois os colegas chamavam a pobre de dente de coelho. O problema
aumentava, na Páscoa, porque as outras crianças chamavam Dolly de Coelho da
Páscoa o tempo inteiro.
Na adolescência, ela chorava muito porque pensava que nunca
conseguiria um namorado. Até que um dia, mudou-se um moço, chamado Robson, para
o bairro onde ela morava e passou a paquera-la. Deste jeito, ela aceitou
namorar o rapaz.
No dia dos namorados, Dolly decidiu pular a janela do quarto
do amado para fazer uma surpresa. Porém ela se assustou com o ambiente, pois o
tema da decoração era: coelho. Existiam almofadas com a estampa deste animal,
abajur com desenho deste bicho, pelúcias deste tema por toda a parte e várias
revistas Playboy.
De repente, Robson chegou e assustou-se ao ver a amada
chorando:
- O que você está fazendo aqui?
A moça perguntou:
- Por que o tema da sua decoração é coelho?
O rapaz falou:
- Confesso que é porque tenho ejaculação precoce e me sinto
um coelho.
Ao escutar estas palavras, Dolly saiu correndo e fugiu para
sua casa.
Um mês depois, Robson fez uma serenata pedindo desculpas.
Assim os dois se casaram e tiveram uma filha chamada Patrícia.
Na semana santa de 1984, Patrícia viu sua mãe chorando e
perguntou-lhe:
- Por que está chorando?
A senhora respondeu:
- É porque na época de Páscoa, lembro-me de que as outras
crianças me chamavam de Coelho da Páscoa por causa dos meus dentes da frente
que são grandes.
A garota comentou:
- Não fique triste por causa disto. Eu até tive uma ideia: a
creche da cidade está precisando de alguém para fazer o papel de Coelhinho da
Páscoa. Mas as roupas brancas que recebemos para este personagem são número 54
e não servem para nenhuma voluntária porque todas são magras. Por isto tive a
ideia da senhora fazer este papel, já que cabe na fantasia.
Dolly além de aceitar vestir as roupas de coelho, também
doou vários ovos de Páscoa. Então, a
partir deste momento, esta moça passou a doar chocolates e a se vestir de
coelho, em toda a Páscoa, para visitar a creche.
Em 1987, ela faleceu de Câncer. Porém, na Páscoa de 1988, em
Taguatinga, pessoas passaram a ver uma mulher vestida de coelho deixando vários
chocolates em frente à creche. Reza a lenda que isto acontece até hoje e por
isto este estabelecimento recebeu o apelido de A Creche do Coelho.
VI
Lenda da Flor Chamada Rabo-de-Gato
Na Idade Média havia um casal de idosos, que morava no meio
da floresta, com sua filha chamada Virgínia. Então como a jovem cuidava deles e
fazia todo o trabalho da lavoura, estes anciãos tinham medo de que ela cassasse
com alguém. Por isto, eles proibiam Virgínia de ter amigos e até mesmo animais
de estimação. O passatempo desta donzela era costurar em frente à lareira. Por
causa da solidão ela sentia muita depressão e tristeza. Porém um pouco da sua
melancolia aliviou a partir do momento em que a pobre começou a conversar com a
lareira acessa para desabafar seus sentimentos. Por isto as salamandras, que
são elementais do fogo, escutavam com paciência todas as lamentações de
Virgínia que vivia exclamando:
- Como eu gostaria de ter um animal de estimação!
Quando o aniversário desta donzela se aproximou, as
salamandras decidiram fazer uma surpresa. Assim chamaram um gato vermelho, que
estava arrependido no Inferno, para fazer companhia à jovem. Deste jeito,
quando deu meia-noite, o gato saiu das chamas da lareira e deitou-se ao lado da
donzela. Pela manhã, quando a moça acordou, ficou contente ao ver que um animal
estava ao seu lado e adotou o bichano. No começo, seus pais não queriam aceitar
o seu novo amigo. Mas, com o passar do tempo, cederam.
Perto dali morava uma bruxa muito má que precisava de um
gato vermelho para sacrificar em um ritual. Um dia, ela passou pela casa de
Virgínia e viu o gato da cor carmim. Assim a feiticeira jogou uma carne com
sonífero para o pobre e sequestrou este animal. No ritual, ela matou o bichano.
Porém ao enterrar o coitado, se esqueceu de colocar a sua cauda para dentro. O
tempo passou e o animal se transformou numa planta chamada rabo-de-gato. Desta
maneira a Lua cheia apareceu e disse:
- Gato vermelho, agora que você virou planta de vez, poderá
ver sua dona em todas as noites de Lua Cheia.
Já fazia seis meses que Virgínia estava em depressão pelo
sumiço de seu animal. Quando, naquela noite enluarada, o bichano carmim entrou
pela janela e disse:
- Miau!
A partir daquele instante, em todas as noites de Lua Cheia a
donzela passou a receber a visita de seu animal de estimação, que voltava a ser
planta no instante em que o Sol surgia.
Reza a lenda que a planta rabo-de-gato anima as pessoas que
tem depressão.
VII
Lendas das Bailarinas dos Bandolins
Os causos das bailarinas dos bandolins têm várias versões.
Pois há a lenda da dançarina proibida e o causo da bailarina da música,
Bandolins, do Oswaldo Montenegro. Então leremos as duas histórias abaixo:
- A Lenda da Dançarina Proibida:
No século dezoito, existia um casal rico que tinha várias
poses. O nome da esposa era Laura e do marido era Raul. Mas o problema é que
eles não conseguiam ter filhos. Laura vivia agarrada a uma caixinha de música,
tradicional de sua família, que tinha uma bailarina que dançava. Por isto ela
sempre dizia:
- Meu sonho é ter uma filha igual a esta dançarina!
- Magra, com a cintura fina e não obesa como eu!
- As fadas das lendas e a bailarina da fábula do soldadinho
de chumbo são as minhas dançarinas preferidas.
Com o passar do tempo, o relógio biológico da mulher passou
a gritar. Assim ela decidiu consultar uma bruxa que todos diziam executar
excelentes feitiços.
Quando Laura chegou à casa da curandeira, no meio da
floresta, a vidente deu poções e fez uma espécie de magia. Mas explicou à
paciente:
- Você terá uma filha do jeito que você deseja. Porém ela
não deverá ver e nem tocar em homem nenhum, durante sua vida. Pois se isto
acontecer, ela morrerá.
Após isto, Laura engravidou e teve um bebê do gênero
feminino. Porém ela morreu no parto. Deste jeito Raul contratou uma babá e fez
um quarto especial, na parte de cima da casa, só para a criança. Raul batizou a
pequena de Karen.
Quando a menina fez cinco anos de idade, seu pai contratou
uma professora de conhecimentos gerais e outra de balé. Porém não deixava que a
garota saísse de casa e nem aparecesse na sacada. Raul sempre mentia às
professoras que sua filha possuía uma doença rara que impedia a pobre de sair
da residência.
Quando Karen completou quinze anos, ela passou a treinar
balé na sacada da escada, às escondidas, do seu pai, sempre à noite.
Numa madrugada, ela escutou um som de bandolim que vinha da
floresta, em frente a sua casa, e começou a dançar no ritmo. O músico ao ver a
dançarina se apaixonou por ela. Porém, por timidez, continuou tocando atrás das
árvores.
Uma vez, Raul viu sua filha dançando na sacada. Por isto,
foi até o local e ralhou:
- Você não pode fazer isto!
- Pois é perigoso!
- Como eu já comentei diversas vezes, você tem uma doença rara
e não pode se expor assim!
A garota explicou:
- Mas, pai, eu preciso tomar um pouco de ar fresco.
O homem, mostrando uma máscara de vedar olhos, explicou:
- Quando precisar de uma brisa, coloque esta máscara escura
em seus olhos.
A partir daquele momento, Karen passou a dançar com aquela
venda no seu rosto.
Numa noite, o músico dos bandolins tocou seu instrumento
como sempre. Porém resolveu se aproximar da sacada e confessou:
- Eu sou o instrumentista que toca o bandolim. Por causa da
timidez, só tive coragem de aparecer agora.
- Por que você está usando esta máscara nos seus olhos?
A jovem explicou:
- Eu sempre quis conhecer você!
- Pois, amo dançar ao som deste instrumento.
- Não posso tirar a máscara por causa da minha saúde.
O músico implorou:
- Por favor, tire a venda porque estou apaixonado por você!
A garota obedeceu ao amado.
Porém, no momento em que tirou a venda, ela transformou-se
em uma estátua de marfim e a alma do instrumentista entrou no bandolim, que
depois foi enterrado na floresta pelo pai da dançarina.
Reza a lenda que quando alguém encontrar este bandolim e
toca-lo, a bailarina de marfim voltará a ser de carne e osso.
- A Lenda da Bailarina da Música, Bandolins, do Oswaldo
Montenegro:
Bandolins é o nome de uma música composta por Oswaldo
Montenegro e Zé Alexandre em 1979, que fala de um amor proibido. Esta canção
ganhou o terceiro lugar em um festival de música.
Reza a lenda que a música foi feita para a cunhada de Zé
Alexandre, que na época, era uma bailarina adolescente que gostava de escutar
canções com bandolins. Esta garota namorava um bailarino. Mas ele ganhou uma
bolsa de estudos na França. Como a dançarina era menor de idade e seus pais não
apoiavam o namoro, ela foi proibida de viajar com o amado. Por isto, a garota
caiu em depressão e o compositor resolveu retrata-la dançando sozinha na
música.
VIII
Mulher é Presa Por Assédio ao Enviar Poemas e Flores para Homem
Solteiro
Infelizmente o título acima não é uma fake news. Pois
aconteceu em 2015, fora os outros casos semelhantes que ocorreram, mas não
foram detalhados na mídia.
A prisão desta moça mostra que nossa sociedade está com os
valores trocados. Enquanto pessoas que se agridem nas redes sociais e até mesmo
nas ruas são vistas como defensoras de opiniões, mulheres que escrevem poemas
de amor e mandam flores são presas. Além disto, a moça, da notícia foi xingada
por seu pretendente de: oferecida e vulgar. Neste caso entra o machismo, que
não admite que mulheres tomem iniciativa para arrumar um relacionamento
amoroso. O pior é que no amor a mulher sempre acaba perdendo. Pois se ela se
apaixonar, fizer a declaração de amor e o cara não sentir o tão famoso tesão,
ela é rejeitada.
Uma vez tentei presentear um amigo com flores e poemas. Fui
à floricultura, com o poema dentro do envelope e dei o endereço ao motoboy. Mas
segundo o motoqueiro, o meu colega falou:
- Não receberei flores!
- Isto é coisa de veado!
Assim as flores e os poemas foram devolvidos.
Hoje tenho até vontade de mandar flores e poemas para meu
amor platônico que tenho desde 2002. Porém possuo medo de ser processada e
presa. Pois o amor ofende mais do que ódio nesta sociedade doente.
IX
Nunca Abandone um Animal de Estimação, Principalmente, Perto
do Seu Filho, Pois Ele Poderá Abandonar o Seu Neto no Futuro
A história que contarei abaixo não é uma lenda e, sim,
infelizmente um fato verídico.
Todos sabem que abandonar animais de estimação, em vias
públicas, na frente dos próprios filhos pequenos além de um ato cruel, que não
merece perdão, é um tremendo mau exemplo.
Meu falecido avô foi um policial e conheceu vários tipos de
pessoas. Um certo dia, ele se deparou com uma mulher que abandonou o filho
recém-nascido numa lixeira, amarrado num saco plástico, e que por isto o bebê acabou
falecendo. Então ele perguntou-lhe, de
maneira informal:
- Eu não julgarei você por ter abandonado seu filho. Talvez
você não tivesse condições de cria-lo. Neste caso, não cabe o meu julgamento
aqui.
- Mas por que deixou a criança numa lixeira, amarrada dentro
de um saco plástico, em uma praça deserta numa noite de inverno?
- Por que você fez isto, justamente, com um ser indefeso?
- Se não queria o bebê, por que não doou a criança?
A moça respondeu:
- Quando eu era criança, pedi um filhote de cachorro para
meus pais. Então eles foram até a uma loja e compraram o bichinho. Só que ele
começou a espalhar as necessidades pelo chão e a fazer travessuras. Deste jeito
meus familiares colocaram o cão num saco plástico. Depois fomos até uma praça
pública e meus pais enfiaram o cachorro dentro de uma lixeira. Deve ser por
isto que acho que deixar uma criatura nestas condições seja normal. Talvez isto
tenha influenciado no fato de eu abandonar meu bebê nestas condições...
Moral da história: Os pais devem ser exemplos para os
filhos. Neste caso eles deram um péssimo exemplo que influenciou na morte de
uma outra criatura inocente.
Nunca abandonem animais de estimação em vias públicas e não
deem maus exemplos para as crianças.
X
Vesteterapia
A vesteterapia é a terapia feita através das roupas. Esta
técnica surgiu entre os povos antigos há três mil anos antes de Cristo. Este
método se perdeu com o tempo. Mas arqueólogos, historiadores e terapeutas
holísticos estão resgatando estes costumes em pleno século vinte e um.
As roupas e suas estampas tem o poder de influenciar o humor
das pessoas através de seus moldes, cores e mensagens subliminares. Exemplos:
- Uma calça com uma estampa colorida, estilo as obras do artista
plástico Romero Britto, tem o poder de expulsar a depressão e animar o ser
humano nem que seja por algumas horas.
- Quando uma pessoa está se sentindo cansada e com um peso
em seus ombros, é recomendável que ela use uma blusa com o decote canoa, que
deixa os ombros livres. Pois esta peça deixa que a energia acumulada nos ombros
fique livre para voar nem que seja por pouco tempo. Inclusive o poeta Carlos
Drummond de Andrade tem um poema chamado Os Ombros Suportam o Mundo, que dá um
toque sobre isto.
- Se alguém deseja praticar um esporte num dia de calor, é
recomendável uma blusa regata porque ela deixa o braço, o antebraço e as mãos livres.
Esta peça carrega a seguinte mensagem:
“Estou com os braços livres para lutar no esporte, porém
meus braços e mãos também estão livres para cumprimentar e abraçar os
adversários.“
- Quando uma mulher deseja se reconectar com suas
antepassadas é bom que ela vista uma saia comprida até os pés, ou, tornozelos.
Pois esta peça liga a moça com as energias da terra e de quem já passou por
aqui.
Estes apenas são alguns exemplos de como as roupas podem
influenciar no comportamento do ser humano.
A partir de hoje, estarei na minha página, chamada Lendas e
Poesias da Tia Lu, comentando detalhadamente sobre diversas roupas e o poder da
Vesteterapia.
Inclusive, se você deseja saber o segredo de alguma roupa,
deixe sua pergunta na parte dos comentários que farei de tudo para
responder-lhe.
LUCIANA DO ROCIO MALLON - Luciana do Rocio Mallon é formada em
Letras pela UFPR, Magistério pelo Colégio São José e Hospitalidade pelo CEP.
Ela escreveu o livro Lendas Curitibanas, participou de diversas antologias,
ganhou vários concursos literários, escreveu para diversas mídias, participou
do Conselho de Leitores da Gazeta do Povo em 2009, trabalhou durante anos no
comércio de Curitiba e realiza repentes em eventos. Atualmente é focalizadora
do curso de Danças das Divas de Cinema e Novelas sempre realçando a ligação
entre Dança e Poesia. Veja mais aqui.