sábado, fevereiro 19, 2022

LABIRINTO VERBO DE VITAL CORRÊA DE ARAÚJO

 

 

POEMAS VITAIS DAGORA NO LABIRÍNTICO VERBABSOLUTO DE LAGRIMÁGUAS

 

Imagem: ArtLAM.

Luiz Alberto Machado

 

Para começo de conversa, duas de antemão: uma sobre o autor; a outra, sobre a obra. Se parecer dois caminhos, não é nada, vice-versa, a mesma porta. Vamos lá.

Conheci VCA lá por volta do início dos anos 1980. Isso quando andava eu todo pavoneado com a publicação do primeiro volume dos meus versos adolescentes, na legendária Livro 7 – foi o Para viver o personagem do homem, publicado sob a coordenação da Nordestal Editora – leia-se Juareiz Correya -, em 1982.

Todo ancho, já entabulava o apadrinhamento do poeta Jaci Bezerra, para o segundo livro pelas Edições Pirata, A intromissão do verbo, que foi lançado no ano seguinte. Como também, todo cheio das pregas com o meu segundo texto teatral, A viagem noturna do Sol, que ganhou uma leitura dramática do TTTrês Produções Artísticas – leia-se José Manoel Sobrinho & Cia, na Casa da Cultura. Se não era nada, já me achava o rei da cocada preta, avalie.

Foi por esse tempo que o conheci no meio de viradas de copos e muito papeado nas noitadas entre o BeerHouse e o Savoy – sabia de cor cada boteco ou mosqueiro do Beco da Fome, da Praça do Sebo ou do Pátio São Pedro, noitedia e de olhos fechados, até trocando as pernas da Guararapes até a 7 de setembro, chovesse ou ensolarasse. Ali a gente se encontrava e reencontrava quase todos os dias, até o lançamento coletivo da Pirata, em Casa Forte.

Dele eu já conhecia o premiado Título Provisório e o que, à época, era o recém-lançado e não menos premiado Burocracial, publicado também pela Pirata. Ou seja, estávamos no mesmo time.

Como eu já andava acoloiado com o Gilberto Melo na criação da Revista A Região e, ao mesmo tempo, às voltas com um pedido do escritor Paulo Cavalcante para adaptar, musicar, dirigir e encenar o texto teatral João Sem Terra, de Hermilo Borba Filho - atendi e topei, era para a inauguração do palco do Teatro Cinema Apolo, então, sede provisória da Fundação Casa da Cultura de Hermilo, em Palmares – PE. Quer dizer, atribulado com essas e outras mais – como a fundação das Edições Bagaço -, a gente se desencontrou de não se ver por um bocado de tempo. E bote décadas nisso.

De fato, a gente só vai se reencontrar mesmo, de novo, em 2017, quando tive às mãos, o livro dele Bando de Mônadas, que fora lançado em 2011. Li e reli o volume, fiquei maravilhado. Cheguei ao ponto de crescer na ideia a maior audácia e ousar desmedidamente, musicando uma reescritura dos seus poemas, para montagem de um espetáculo com muita poesia, vozes, cores, tons e sons. A gente chamou a Cyane Pacheco para ilustrar o volume e elaborar o cenário. A coisa andou, tomou corpo e mandamos ver no projeto que, no final, malogrou nas disfunções burocráticas do Funcultura. Destá. O projeto não sucumbiu, apenas, foi pro banho-Maria, por enquanto - juntei as partituras e umas colagens/ilustrações para passar a régua e deixar tudo nos trinques mais para frente. Ou seja, a coisa está amadurecendo para momento oportuno.

De lá para cá VCA publicou, ao todo, 29 livros de poesia na trajetória iniciada pelos dois já mencionados anteriormente, e mais: Gesta Pernambucana (1990), Coração de Areia (1994), 50 Poemas Escolhidos (2004), Só as paredes confesso (2006), Palpo a quimera e o temor (2009), Ora pro nobis Scania Vabis (2010), Ave Sólida (2010), Bando de Mônadas (2011), Confissões (2012), Crepúsculo do pênis (2012), Kant não estuprou a empregada (2012), Hímen de Mallarmé (2012), Id (2013), Estrutura da obra (2015), Futuro arcaico (2016), A poesia salva a alma (2017), Semata (2017), Catálogo de ângulos (2018) e mais, sob a seleção e organização do poeta e professor Admmauro Gommes, foram: Luz de Álgebra (2019), Poesia sal e âncora (2019), Poesia sem fim (2019), Fractália lírica (2019), Quiçá menos luz (2019), Insólita clepsidra (2019), Dicionário de êmbolos e cajados (2020), Pálpebras de pedra (2020) e Mandíbula eleata (2021), afora outros publicados com ensaios e crítica literária. E digo mais: todos devidamente apresentados em postagens publicadas no meu blog Tataritaritatá, espaço este que mantenho desde 2002 e que, em janeiro, completa 20 anos de estrada. Vamos nessa.

Bem, depois de falar do autor, cheguei ao ponto da obra que ora participo. Foi assim: recebi das mãos de VCA um saco com uma papelada bem robusta e, ao que parece, bem substancial. Ao apreciar a garrancheira da caligrafia nos manuscritos, dei de cara logo com: A única via de salvação é o absurdo... Siga, portanto, a veia do absurdo, e saia à vida. Êpa! Pelo jeito, coisa séria. E era mesmo. Ajeitei a gola, me acomodei melhor e aprumei a conversa porque, depois, outras garatujas eclodiram com suas irreflexões aos montes: A língua da poesia nova não cessa / de inventar-se a si e a sua sintaxe... A poesia é a última expressão vital da perene / necessidade existencial.

No meio de outros rabiscos, lá estava VCA sem tréguas: A potência do verbo. / A vontade da palavra... / A dialética da liberdade e da necessidade / é exercida na poesia / absoluta e apoditicamente... Viva a sintaxe sem coações. / Viva a descategorização poética... O ato criador literário ignora o relativo / negligencia o ablativo... Toda transgressão é criadora. / O que permanece apodrece... Transgressão é liberdade / liberdade é criação.

E não parou por aí, foram doses cavalares com os versos labirínticos no riscado: Labirinto e sua astúcia catastrófica... Este salmo com que ladrilho solo do labirinto dedico à Senhora que vaga em seus corredores intestinos invectivando fantasmas, romanceando Pernambuco...

Logo após, mais gatafunhos com lapidares versagens em profusão: Poeta é quem se ache senhor (absoluto) / do destino da palavra. / Só a obsessão – não o cansaço / finda o poema ou bem o inacaba.

Pois bem, para encurtar a hestória: havia uma torrencial expressão, para não dizer oceânica tradução, a ponto de não me deixar parar quieto com o que ele assinalava, por exemplo, em Rosto sobre hinos: Memórias do vento eu apagava / mas ouvia espáduas do relâmpago / de minhas sublevadas palavras / o orgasmo da tempestade descia...

E não só, digo de novo e flagrei na Nota preambular: Viver é necessário, poesia não.

Eita! Admito que a primeira sensação que eu tive ao devorar o calhamaço foi aquela do Corpo sem órgãos de Artaud. Sim, aquela mesma que embasou a desconstrução de Derrida e os icônicos Mil-platôs e Anti-Édipo de Deleuze & Guattari. Não só, reitero, senão demasiado derramamento e explosão, ao mesmo tempo, com Neruda, Cioran, Lezama Lima, Valéry, Borges, Seféris, Terry Eagleton, Blanchot, entre outros da sua erudição inalcançável.

Tem outra mais, sim, quando VCA trata sobre o poema que reputo, inclusive, como de suma relevância: Poema é a afirmação (ou negação, tanto faz) de algo inesperado, súbito acaso dado de pronto, flash relâmpago mental (como o haicai de Osman Holanda ou Cloves Marques).

Não para por aí. A partir da Epígrafe de Octavio paz (Alicerces do poema absoluto), ele detona outra leva: O texto poético absoluto representa um singular plural no sentido de irredutível a um (só) sentido, por mais tentador que seja. Ou discursiva seja a lição. O texto é singularmente plural e pluralmente singular. Isto é, diferente, único, amplo, aberto, preciso. Ou melhor, impreciso. Exatamente ambíguo.

Ainda por cima, num fôlego só, parece, manda ver: ... meu poema sem lírio, em minha palavra enlouquecida... Poema é a afirmação (ou negação, tanto faz) de algo inesperado, súbito acaso dado de pronto, flash relâmpago mental...

Quanto à poesia, escreve VCA: A poesia é (serve) para (nós nos) compreendermos. Nunca, jamais para sermos compreendidos... (ligando no homem – o que se liga no céu – os sistemas corpo e mente e não apenas o lucro com a cocada)... Um poeta verdadeiramente nunca está em juízo perfeito, desfrutando plenamente da chamada razão prática, estabilidade emocional ou frieza de caráter, aridez lírica, estupidez cônica, mas possuído de visões estranhas e evasões para longe do mundo da usura ou dos negócios verbais escusos... Entre parêntesis: (Atente-se que a vida é só uma jornada em busca do sentido do mundo, e um desafio para escapar da flor da pele, da superfície da pedra, e alcançar o fundo do fruto)...

Sem poupar energia, arremata: ... urge desautomatizar o poema, ditado pelo ego (látrico) poeta sob férreo ditame da rima e da trena... A poesia deve explorar todas as impossibilidades – e delas extrair possíveis e lições imaginárias.... É de outros quinhentos e nem um cêntimo a mais que se faz poesia.

Ufa! Tem muito e outras mais. Não seria exagero dizer que o poeta parece mais um espalha-brasas e solto na buraqueira! No bom sentido, claro! O que é admirável, diga-se de passagem. Lê-lo foi como ter a experiência de sacudir o parque das esferas de Sloterdijk – bolhas, globos e espumas -, detonando o deserto do real e viral de Zizek e as idas e vindas das trocas simbólicas com todos os simulacros de Baudrillard. Sim. E digo isso como se estivesse diante daqueles inventores de Pound: com certeza, este é um dos que possui o domínio sobre o artificio da maquinaria simbólica. E mais: ao incorporar o Id além do princípio do prazer, ele vai dita no meio da obsolescência das parafernálias de agora: Goze o máximo que puder e de todas as maneiras possíveis e inimagináveis! Goze! Acha pouco? Para mim, era como se tivesse pela primeira vez no meio do teatro da espontaneidade de Jacob Levi Moreno: um deus de perna quebrada. E ouvindo Roger Malina: Os artistas têm o importante papel de moldar a ciência do futuro!

Foi a partir da leitura que comecei selecionando todo material e organizando este volume que ficou dividido em quatro partes. A primeira, Vitais irreflexões, reunindo poemas em que o autor joga seus dados. A segunda parte, Outros poemas de absoluta irreflexão, em que expõe sua máxima verve poética. A terceira, Depoimento vital: a poesia & outras poéticas absolutas, reunindo textos de sua lavra de crítica literária. Por fim, Rigor do caos, reunindo textos de Cláudio Veras, Paulo Bandeira da Cruz, Rogério Generoso e Alberto Lins Caldas, que se debruçaram para análises acerca da poesiabsoluta de VCA.

Da minha parte, posso assegurar: serviu-me tanto, plena livroterapia. Isso mesmo. E só isso já seria o bastante, porque não vou aqui arremedar o que já disseram exaustivamente os autores aqui reunidos na última parte do livro, bem como os professores Sébastian Joachin, César Leal, Carlos Newton Júnior ou Admmauro Gommes, e muitos outros, que escreveram extensas laudas a respeito da importância de sua obra. Também não o faço para não ser repetitivo e abusar da paciência do leitor. E se isso não for suficiente, acrescento: para mim, o bom mesmo é o prazer da descoberta, contando com a possibilidade de ler quaisquer dos poemas de traz pra frente, de cima para baixo, do meio para diante ou para trás, tanto faz. Afinal, a poesia de VCA além de palindrômica é esfíngica, o que menos importa é ser capaz ou não de descobrir ou desvelar, basta viver a experiência e dela tirar o maior proveito que puder ou nenhum, de qualquer forma ou modo, vale a pena. Com você, Labirinto Verbo. E boa viagem.

 

POEMAS

 


A MEU CORAÇÃO REBELADO

 

Selvagem tropel das feroces bestas que trafegam no voraz paraíso do tumulo capto sinal doente.

 

Extintas ressonâncias do meu coração rebelado....espelhos inclinados sobre o avesso da alma enlouquecidos reflexos lançam sobre vital destino.

 


POEMA

 

Poema... a poeta que desreescreva.

Indescrever tente o que não sinta assim.

 

Ao hipermoto perpétuo do verbo vá, vá reacine-se

(ao verso contínuo ou impávido despedace)...

 

A poeta que deprede gentilezas fofas

e a singelas castanheiras vérsicas inocula lírica força

(e se atreva a tornar mito em cascos).

 

Cultive arruaças quiméricas e esparmacetes

transforme as rimas de vigora cera em saliva

troglodita toda esperança lírica.

 

Nunca perdoe o tempo ou aquiesça datas

e, após entorpecer a hora, no pódio da incúria.

 

Erija a dor (mordaz ou não), com percúria ingira

todo o dínamo de metamorfose (acione-se)

(dinamita toda beleza vândala que se linja

do poema tipo sorriso da saciedade crua)...

 

A poeta que veredas labirínticas amestre

a espectros, náuseas, esfinges corroa

à fé incrua urda imprecações votivas

e via botica do verso anestesie fármacos a alma.

 

Turbilhone toda fugitiva essência de probo leitor

cru incomodo cause à relativa excelência dos poetas

apopléticas zombarias invista contra fátuos leitores

mascarados pareceres incremente

a processo do sudário e pedras de roseta

abizarros estilhace (ou comprima o trânsito)

e a fagócitos intente o corpo desumano

a agnósticas verdades certeza cética oponha.

 

Com pré-socrática caneta atropele página que verseja...

 

Ao atanor instrumente e de seu fogo genésico

(não mais de náusea) Prometeu ilumine... e reendeuse.

 

A drogas de Zeus ofenda e detrate com prebenas.

 

A poeta que toda extravagância (e estranheza)

da linguagem elevada cultive com argúcia

a aparências da certeza danifique

como ao descalabro desnidifique.

 

Ao aéreo contraponto toneladas de rurais destroços

a interiores objetos grau anárquico conceda

(com mau - mui mau senso).

 

A tugúrio do irreal (falso) amordeça

deseincense húmus atabalhoe o humano

faça a foice limiar do rosto reinventar

todo escuro cerne escancare o riso escanoi.

 

A destilação do leite literário incremente

com fervorosos (mas não estupefacientes) fermentos.

 

A poeta que ora se vinga multifários

hieróglifos Veneza disesfinja...

 

A búzios expanda

vale tiranos, faça zoar

chicote sobre mais tenra carne títere.

 

Toda chusma de martírio e tortura depoda.

 

Abula bibelôs e fake news crucifique

a brochuras e intervalos sem idoneidade espanque,

(NB: A gramática do poema absoluto

é complexa, por definição e natureza...

e estranha, muito antiacadêmica... suma ilegal...)...

 

Poema que te leve a pústulas incrédulas ímpia

indecorosa ou indecisa leitora ou a posturas de renegar a rima

ante o outono ou coivara pretendida

(a crocitar verdades estabelecidas).

 

Às indolentes exéquias louvar por estresse.

 

Ao extremo do retrocesso verbal fugir

turíbulo de mármore e incenso regar

ou da lâmpada de luz cega ou cinza fugir.

 

Da voragem intemor a flux descrer.

 

A coração tão súbito qual abismo ou fundo

do desbaste recuar.... talvez

A 9 foras / 0 adira, leitora pútrida prístina.

 

 


 

AS ESCÂNCARAS

 

Aos 600 mil irmãos matados.

 

 

Labaredas de candura

acantonadas na feiura pátria

êmbolos grangrenados

cães rodopiando e nus

rosas de pus

minha sinceridade não é de safira

mas meus olhos são acesos e puros

de vergonha (latino-americana é cada língua

que despejo e choco o útero aborto da pátria).

 

Lágrima não é de vime

é de ferro e ácido solene

é de tório minha lágrima

de aço feroce o pranto.

 

Toda a sinceridade brasileira embalada

em pacotes sem destino

enlatada para desaparecer

a fardos asfixiados (espúrios)

a sinceridade condenada

lotes de carência afogados

a estéril eficácia (sono violento)

dos arcabuzes da dor despertada

já fumegam dadivosas ondas

dos incêndios dos oceanos cívicos

e árvores são abatidas (toras de loucura)

coivaras premiadas

viris chamas do criminoso fogo

à incontinente bandeira

prestam ardentes louvores

felicidades aos hiperbóreos de sempre

tísicos lírios te aguardam

te esperam frêmitos de círios

cruas razões ainda sangram

arrancadas da carne

como se arranca a um coração do peito.

feridas abertas do peito pátrio

como enlouquecidos manicômios municipais.

chocalha das lágrimas

dos que foram ao exilio da morte

conduzidos como carneiros ou touros ao atencioso abate.

mortos ao léu tornaram-se

apátridas almas, virótico espírito

portadores do mal tenebroso.

a eles negaram pio enterro

cemitérios foram proibidos, vida negada.

 

Sopro suprimido, respiração suspensa:

oxigênio passou a ser luxo

só a pulmão ricaço permitido

acesso da multidão à morte não vedado.

 

 

ROSTO SOBRE HINOS

 

Rosto inclinado sobre hinos

formas salvas do tédio

romãs arrulhando na bandeja

sobre pútrida lareira

orvalho rodando a papoula

cavalo do tempo passando

antes do ônibus e o poeta içado

da garupa da tempestade

à página.

 

Memórias do vento eu apagava

mas ouvia espáduas do relâmpago

de minhas sublevadas palavras

o orgasmo da tempestade descia.

 

Não por isso, mas pela Poesia ter feito

desta Terra sua morada.

 

Somos de tempo.

Os poetas estendem os fundamentos.

 

A medida não deve conter

o desmedido em poesia absoluta.

 


 

SOBREU

(APONTAMENTOS BEM INDEVIDOS DEVASSAVEIS A ESCOMBROS ESCONSOS PORÉM ESTÉREIS)

 

Me entupo de utopia todo dia.

Tento ser o por vir antes de mim.

 

Nunca intentei ser outro.

 

A não ser a Borges.

 

Açoda cobiça não aguço.

 

Sonho com a tarde defronte do cais.

 

À proteção da sombra do porto cativa.

 

Insensatamente incessante sou.

 

É melhor não ser... do que ser assim brasileiro.

 

Objeto da poesia sempre irreconhecível deva ser.

 

Para leitora e Cia. Ou não é poesia.

 

Hermética e abstrata...

 

(frenética, orfeixa, freudiana)

 

Porém poesia.

 

Abruptamente profundo.

 

Ilegível razão do ser.

 

Do ser absoluto.

 

Imagem: Arte Admmauro Gommes. 

 

LABIRINTO VERBO – Poemas extraídos da obra Labirinto Verbo (Criaart, 2021), do escritor, jornalista, advogado, professor, conferencista e tradutor Vital Corrêa de Araújo, que é composto pelo prefácio LAM (e ilustrações) Poemas vitais dagora no labiríntico verbabsoluto de lagrimáguas, Vitais irreflexões, Outros poemas de absoluta irreflexão, Depoimento Vital: A poesia & outras poéticas absolutas & Rigor do Caos com textos de Cláudio Veras, Paulo Bandeira da Cruz, Rogério Generoso e Alberto Lins Caldas. Veja mais aqui e aqui.