BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL FENELON BARRETO
(FUNDADA COMO CLUB
LITTERÁRIO DOS PALMARES)
Na época dos anos 1882
Havia um ponto de
encontro dos artistas
Intelectuais,
jornalistas, engenheiros e poetas
Também estavam na lista
Comerciantes e
religiosos
Naquela época estavam
contentes
Juntavam-se para
reuniões
No Club Literário
palmarense
Profissional liberais
Senhores engenheiros
Estavam ali reunidos
Por amor, não por
dinheiro
Fina flor da educação
Sociedade naquela época
em chamas
Considerada a segunda
mais importante
Biblioteca pernambucana
Ali recebia a visita
De ilustres
personalidades
Conde D’Eu esposo da
princesa Isabel
Sempre estava na cidade
Na época governadores
Barbosa Lima, Estácio
Coimbra
Rosa e Silva, Manoel
Borba
Todos falavam as suas
línguas
Abolicionista Joaquim
Nabuco
Renovado poeta
republicana
Silva Jardim dentre
outros
Figuras de projeção da
cultura pernambucana
Cientifica artista
social
Era destaque que na
época se viu
Pelo logonome de artes
pernambucanas
Do cenário do Brasil
Ao passar dos anos
O prédio cedeu às
reuniões pra frente
No Club Literário dos
Palmares
Academia de Letras
Palmamarense
A academia de letras foi
fundada
Por Odilo Ferreira, Jane
Cris
João Costa e outros
literários
Do jeitinho que se quis
Foi no clube social
Por força da lei e
desejo
Nascia a biblioteca
municipal
Fenelon Barreto
Com a dedicação da nossa
bibliotecária
Incentivada
principalmente de primeira
A professora Jessiva
Sabino de Oliveira
Localizada na rua
Fenelon Ferreira
No dia 18 de junho de
2010
Uma enchente surgiu
Trombada de águas fortes
A biblioteca destruiu
Foi grande prejuízo
Que a biblioteca assumiu
Gastou-se em sua reforma
Aproximadamente nove mil
Com obras financia
materiais
A biblioteca perdeu
47 estantes de aço
No meio da água desceu
7 estantes de madeira
Dentro de uma sala
Com várias importâncias
E muitas obras raras
8 conjuntos de mesas
De 6 cadeiras a água
levou
Aonde dava atendimento
Ao público pesquisador
8 mesas de 6 cadeiras
Para leitores de jornais
5 ventiladores de parede
Que se foi, não volta
mais
5 birôs e 6 balcões de
madeira
Para atendimento de
leitores
De jornais e de revistas
E 5 computadores
1 do telecentro
Do uso dos funcionários
Foram todos prejuízos
Que desceram pelo ralo
15 mesas de computadores
1 mesa de impressora 1
televisor de HD
20 cadeiras do
telecentro
E também um aparelho de
DVD
Uma geladeira e um fogão
3 estantes de arquivos
3 ar condicionaos e 1
armário de arquivo
De jornais e vários
livros
Foram esses os momentos
difíceis
Que a nossa biblioteca
enfrentou
Graças hoje tem João
Paulo como diretor
Seu brilhante trabalho
A frente desse órgão
Hoje é verdadeiro
agasalho
Pro leitor não ficar
órfão
Desse desastre hoje o
contentamento
A biblioteca revive,
graças!
De pé resiste até o
presente momento
A biblioteca existe e é
atrativo na praça!
A ENCHENTE DE 2010
Era tarde de sexta feira
Quando eu saia de casa
A chuva caia bastante
As ruas estavam alagadas
Então o dia passava
E nada da chuva parar
Só se ouvia o comentário
Que as águas iriam
aumentar
Dirigi-me ao viaduto
Centenas de pessoas por
lá
As águas subiram tanto
Por era de preocupar
Já estava escurecendo
Quando votei para casa
A falta de energia
Muito mas me preocupava
Na madrugada do sábado
Partia o meu coração
Ao saber que muitos
sofriam
Com aquela escuridão
Ao amanhecer o dia
Em quanto as águas
aumentavam
Muitos pediam socorro
Quando para a rádio
ligava
As águas subiam tantos
Formando inundação
Muitos subiam nas laje
E acenavam com a mão
Foi uma noite sofrida
Pois comecei a imaginar
Coloquei a cabeça na
almofada
E comecei a chorar
Liguei para o meu pai
Que também estava por lá
O telefone não tocava
A rede não estava no ar
Então liguei o meu rádio
Para pode me informar
Avia muitas pessoas
Sofrendo neste lugar
Pedir a papai do céu
Que viesse nos ajudar
Pos grande era o
sofrimento
Que tínhamos de
enfrentar
Ao passar das horas
Quando o dia amanheceu
As águas subir tantos
E as casas se escondeu
Muitos saíram do alto
Para novamente olhar
Avia muitos moradores
Para o resgate salvar
Em busca de helicóptero
O resgate começar
Em numera quantidade de
pessoas
Que os bombeiros
salvo
Muitos heróis
trabalharam
Naquela inundação
Junto ao corpo de
bombeiro
E o 10º Batalhão
A defesa civil
E o exercito também
Graça a Deus esses
guerreiros
Combatero muito bem
Resgatado ao campo da
rede
Alguns que passaram mal
Seguiram de ambulância
Direto ao hospital
Domingo 18 de junho de
2010
As águas ventaram ao
normal
Foi ao centro de
palmares
Avitei destruição total
Vê muitas pessoas nas
portas
Desesperada e chorando
Tirando o que restaram
E no meio da rua jogando
Muitas casas caídas
E carros virado ao chão
Em toda parte do
comercio
Foi grande a destruição
Na praça Ismael Gouveia
Uma cratera se abril
Formando um grande
buraco
Que ate uma carreta
engoliu
Sai um pouco adiante
Para ver o que restou
Até o colégio Ginásio
Com a força da água
desabou
Fui ao centro comercial
Avistei destruição
Muito lixo nas ruas
E vários entulhos no
chão
Fui ao pátio da sulanca
Destruição avistei
Muitos bancos de
madeiras
Naquela área encontrei
Caminhei a projetada
Vi grande destruição
Da usina norte sul
O muro desabou no chão
Todo centro de Palmares
Com água se acabou
Santo Onofre e santa
rosa
Também a água chegou
No dia de são João
Palmares inteiro parou
O ex presidente Lula
Nossa cidade visitou
Descendo em um
helicóptero
Com escolta Federal
Junto a outros
liderantes
Do congresso nacional
Lula junto a Eduardo
Para a cidade desceu
Quando chegaram nas ruas
Viram o que aconteceu
O povo recebeu os
parlamentares
Que nas ruas caminharam
Vendo de perto os
estragos
Que a enchente causaram
Divido o tumulto do povo
A sua agenda lotada
Subiram em uma camionete
E ali a visita acabava
A visita do ex
presidente
Veio para fortalecer
Em reunião com
autoridades
Na esperança de vencer
69 cidades atingidas
Pedem reforço com
urgência
Foram 10 em calamidade
59 em emergência
Em toda parte do Brasil
O povo se mobilizou
Mandando alimentos e
agasalhos
Mostrando que tem
amor
Minha cidade bonita
Com água se acabou
As praças que eram belas
Seus brilhos se apagou
A minha cidade tão linda
Com água desmorono8u
Quantas casas e avenidas
A força da água arrastou
Terminou aquela enchente
Foi destruição total
Começou um sofrimento
Pra população geral
Muitos foram para o alto
Para a casa de parentes
Sem saber o sofrimento
Que viria pela frente
Foi no ano de 2000
Que a nossa cidade sofreu
Muitos habitantes de
Palmares
Com aquela enchente
perdeu
Destruição em qual a
está
Por aqui nunca avistei
Mas se que para todas as
coisas
Existe a primeira vez
Meu povo o que aconteceu
Não venha desanimar
Peça conforto a Deus
Que ele pode te ajudar
Escrevi esta poesia
Com o coração partido
Aqui vai o meu abraço
Para este povo sofrido
Termino esta biografia
Com muita satisfação
Escrita por minha
autoria
Do fundo do meu coração
REDE FERROVIÁRIA
Lembrança da minha infância
Do bom tempo do passado
Ouvia o som do apito
O trem descia carregado
Entrava na zona rural
Em trilhos amadeirados
Existia trem de carga
Que transportava madeira
Vagões carregados com mercadorias
De segunda a sexta-feira
Tinha trem de passageiro
Rodando semana inteira
Lá vai o trem, lá vai o trem
Seguindo em trilhas normais
Levando os seus passageiros
Subindo em canaviais
Trilhando em linha ferrovia
Nos verdes dos matagais
Lembro quando eu ia no comercio
Que o trem me parava
E fechava uma rua de acesso
Por cima do trem eu passava
Outro passa por baixo
E a sua vida ariscava
O trem saia de Palmares
E em Joaquim Nabuco passava
Entrava em ribeirão
Depois em escada chegava
Em todas entrada e saida
O trem sempre apitava
Pontizinha, ponte dos carvalhos
Charneca, cabo de Santo Agostinho
Ouvia o som do apito
Receba o trem com carinho
De passageiro ou de carga
O trem não seguia sozinho
Lavai o trem lavai o trem
De linha a fora a apitar
Passava em Jaboatão
Aquele grande lugar
No chegar no Recife
Deixava o povo por lá
Mais no passar do tempo
O trem de carga parou
O trem de passageiro
De repente se acabou
Naquela estrada ferrovia
Só o silencio habitou
Naquele grande terreno
Só existe a estação por lá
Aquele trem de passageiro
Nunca mais eu vi passar
Mim dá uma grande saudade
De ver o trem apitar
Hoje a rede foi vendida
A uma empresa privada
Que fala em renovar
Mais até agora nada
Já é grande o matagal
Ferrando a sua estrada
Aquela empresa privada
Não respeita a estação
Até na própria justiça
Movimento uma ação
Para derrubar as morais
Da nossa população
Aquele tempo do passado
Não mim sai da lembrança
Recordo com muita saudade
Do meio tempo de criança
Posso até fazer um apelo
Mais sei que não adianta
ORLA POETA DOS PALMARES
Quem não lembra da avenida
Jose Américo de Miranda
Que a enchente destruiu
Ainda esta na lembrança
Os moradores da avenida
Foram todos indenizado
Receberam em espécie
A importância do estado
Naquele grande terreno
Foi projetada na hora
Ali o governo iniciou
A construção de uma orla
Ao termino da construção
Deu-se mais brilho aquela avenida
Com a chegada da orla
Exalou com mais vida
Para quem vem de viaje
E na avenida vai passando
Já vê que a Jose Américo
Com a orla foi mudando
Com piso de asfalto
E barra de tijolinho
Ao lado do rio Una varanda
E da avenida uns Banquinho
Com postes alto
E bela iluminação
Dando mais vista ao Santa Rosa
E o 10 Batalhão
Do outro lado tem Frinscal
Com uns belos pés de Bambu
Uma grande distribuidora
De Palmares Mata Sul
Ao fim daquela orla
Da fundo com viaduto
Ali caminha criança
Adolescente e adulto
Quem caminha acompanhado
Ou que caminha sozinho
Sempre avista uns pescadores
Pescando uns peixinhos
De manhã ao nascer do sol
Vendo o dia clarear
O sol brilhando sobre as águas
Como é lindo de se olhar
Que riqueza da orla
A nossa cidade tem
A onde todos caminham
E o corpo fica bem
A orla foi uma projeção
Muito boa para caminhar
Quem caminha nesta orla
Tem historia para contar
Que beleza de orla
Palmares agora tem
Todos que ali caminham
Fisicamente fica bem
RICARDO ONOTATO – Ricardo Onorato da Silva, estoquista e poeta cordelista, autor do
cordel Ascenso Ferreira, o poeta dos
Palmares. Veja mais aqui.